sábado, 28 de agosto de 2010

Lenda do Folclore: Boi Bumbá



Bumba-meu-Boi
Norte

Quando a Mãe Catarina fica grávida, ela só tem um desejo: comer a língua ou o coração de um boi.Como na casa de mãe catarina, não tem boi, seu marido sai procurando um. O primeiro que encontra ele mata. Só que, antes que a mãe catarina realize seu desejo, aparece o dono do boi, fala que ele era de estimação, fica furioso e quer seu boi vivo outra vez, custe o que custar. Então, sai todo mundo a procura de um médico ou curandeiro para ressucitar o boi. E, assim que ele é ressucitado, começam as "brincadeiras"ao redor dele. Todos cantam, dançam, representam, e o boi faz investidas contra as pessoas que estão por perto e que, por um motivo ou outro, não são de sua simpatia. Há outras variantes.
Esse é um resumo do enredo do Bumba-meu-boi, um dos mais conhecido folguedos do folclore brasileiro. O boi como tema e personagem existe em quase todo o mundo. No Brasil não podemos esquecer da etnia que está presente nas vestimentas de influência negra, indígena e européia. Mas o Bumba-meu-boi, na sua parte falada, dançada e tocada apresenta-se como uma das expressões mais brasileiras do nosso folclore, dentro da motivação universal do boi. Resultado da soma das várias influências culturais, como dissemos. O folguedo é a característica das críticas à sociedade, ridicularizando de várias formas os desajustes sociais, as desavenças e os poderosos do local, onde ele se realiza. O personagem central do folguedo pode se chamar Boi-Bumbá, Boi-Jardineira, Boi-Calenga, Boi-de-Jacá, Boi-de-Reis, Boi-de-Mamão, entre outros nomes. O boi pode ser feito de papelão, madeira ou vime, mas é sempre cobreto por panos coloridos.
A música do Bumba-meu-boi tem uma parte vocal e outra instrumental onde entram instrumentos de percussão, tais como: ganzá, bumbos, pratos, rec-reco, viloa, violão, cavaquinho, rebeca...
A época do folguedo varia de região para região. No Rio de Janeiro, em Mato Grosso e na região Norte, ele acontece no mês de junho. No Nordeste, ele está ligado às festas do Ciclo de Natal. No entanto, pode ser apresentado em outras épocas, dependendo do envento.
Hoje há o "aproveitamento" desse folguedo folclorico para representações teatrais no palco ou em praça pública.

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